O Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, criado em 1994, se inscreve na Grande Área de LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES, à Área de LETRAS e à sub-área de OUTRAS LITERATURAS VERNÁCULAS, possui cursos de mestrado e de doutorado e se organiza em torno das seguintes linhas de pesquisa: Literatura e Experiência História nos Países de Língua Portuguesa (LEH), Literatura e Outras Formas do Saber (LOFS) e Laboratórios de Criação - Escrita Literária (LCEL) . No curso de mestrado o prazo para conclusão é de 36 meses, no curso de doutorado, 48 meses, e no curso de doutorado direto, 54 meses.

O Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo destaca-se por desenvolver investigações e estudos de cultura e literatura ligados às comunidades de língua portuguesa, privilegiando conteúdos que se referem às culturas das nações onde este idioma é língua oficial. Atuando na modalidade acadêmica, presencial e, mais recentemente, também online, cabe destacar as inovadoras perspectivas comparatistas dos Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, que introduziram no cenário das universidades brasileiras a particular atenção para a produção cultural de cada uma dessas nações, comunidades ou territórios, a partir das dinâmicas de suas relações históricas internas e externas, bem como, suas diversas e múltiplas formas de organização social. Por esse motivo, ao longo de seu percurso, o Programa esteve sempre atento às especificidades da produção cultural dos países de língua portuguesa e suas imbricações com seus respectivos contextos históricos, nos continentes americano, africano, europeu e, mais recentemente, asiático, oferecendo condições para estudos específicos referentes às literaturas e às culturas produzidas em tais territórios a fim de estudá-las nas suas múltiplas inter-relações, a partir da perspectiva comparatista e de seus contextos sócio-político-culturais.

Vale ainda destacar que suas linhas de pesquisa se organizam em torno de atividades de pesquisa propostas pelos docentes e contam com a participação de todo o corpo discente, construindo um sistema orgânico de funcionamento em que permanecem integrados sistematicamente linhas de pesquisa, projetos desenvolvidos, grupos de pesquisa individuais e coletivos, atividades acadêmicas realizadas e a produção intelectual.

O Programa conta atualmente com 22 orientadores, sendo 6 titulares, 7 livre-docentes, 9 doutores. Desse grupo, 20 são docentes plenos e 2 docentes colaboradores.
 
O processo de seleção para ingresso em seus cursos de mestrado e de doutorado tem recebido cerca de 90 inscrições por ano. Os candidatos se submetem a duas provas eliminatórias iniciais: no mestrado, uma prova de proficiência em língua estrangeira e uma prova específica, no doutorado, são necessárias duas línguas estrangeiras e a prova específica. Uma vez aprovados nessas duas etapas, o candidato segue para a entrevista com o orientador, em que é feita uma arguição do projeto de pesquisa apresentado na inscrição do processo seletivo do Programa de Estudos Comparados.  Em média, são matriculados em torno de 40 a 50 novos alunos por ano. 

Em média, o Programa tem cerca de 80 alunos matriculados. Em vinte e sete anos (1994-2021), o seu corpo docente que compôs e compõe este PPG foi responsável pela titulação de 270 Mestres e 202 Doutores. Em 2020, o Programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa contava com 88 alunos matriculados, dentre os quais 07 mestres e 08 doutores foram titulados; a soma do quadriênio 2017-2020 resulta em 85 novos portadores de títulos de mestre e doutor em Letras. Cabe destacar que, em função das prorrogações de prazo proporcionadas pela USP, em função da pandemia Covid, no correr de 2020, houve uma diminuição de cerca de 30% no número de defesas, cuja média dos anos anteriores foi de 23,3 alunos titulados/ano. Dentre os 21 alunos do exterior titulados, estes têm como origem Angola, Argentina, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Egito, Guiné Bissau, Moçambique e Portugal e em sua maioria atuam em IES, no ensino fundamental e médio ou em organismos institucionais de seus respectivos países. Há que se destacar, ainda, que dos doutores formados pelo PPG, cerca de 30% atuam ou atuaram em universidades públicas brasileiras e do exterior e já se demonstram como formadores de quadros técnicos e acadêmicos nas instituições nas quais se inserem, bem como “readaptam” os preceitos do seu PPG de formação aos contextos em que atuam. Nesse retrospecto da história do PPG, cabe ainda destaque aos 1651 alunos especiais – categoria que na USP inclui alunos de outras IES, discentes que ainda não ingressaram no programa e um público mais geral.

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