AUTOAVALIAÇÃO DO PPGECLLP

Histórico

Formulários para autoavaliação

Autoavaliação USP

Relatório de autoavaliação do PPGECLLP (março de 2024)

Relatórios de pareceristas externos ao PPGECLLP

Análise dos Formulários/Resultado Workshop

Fragilidades Identificadas

Oportunidades e Reforços Necessários

Iniciativas de Diversidade e Inclusão

Desafios a superar

Perspectiva Avaliativa Interna e Externa

Compromisso com a melhoria contínua

Egressos

Planejamento estratégico do PPGECLLP


Histórico

O PPGECLLP realiza reuniões plenárias mensais. Para elas, são convocados os membros da CCP e são convidados todos os colegas do grupo docente e a representação discente. Nessas reuniões, é bastante comum a troca de ideias sobre o andamento do Programa e sobre a melhoria de ações visando um melhor desempenho acadêmico do PPG. Nesse sentido, é possível dizer que o PPGECLLP realiza uma autoavaliação permanente. São exemplos de ações recentes, pensadas em conjunto por docentes e discentes, para o aprimoramento do PPG:

  • Atualização do design do site do Programa;
  • Organização de livro comemorativo dos 30 anos do PPG (1993-2023), com o objetivo de registrar a consolidação de sua história (perspectiva diacrônica) e de mapear as pesquisas contemporâneas realizadas em suas 3 linhas de pesquisa (perspectiva sincrônica);
  • Inserção de espaço de discussão sobre mercado editorial no Encontro Anual do PPG – materializado na realização de mesas com especialistas nos Encontros realizados em 2023 e 2024;
  • Realização de eventos específicos sobre escrita criativa, com organização compartilhada entre docentes responsáveis pela linha de pesquisa e discentes.

Entretanto, a par dessas iniciativas e à luz da demanda estabelecida pela Capes de que cada PPG realizasse um processo de autoavaliação seguido de planejamento estratégico, algumas ações foram empreendidas, sobretudo após a realização do Seminário de Meio Termo ocorrido em 8 e 9 de novembro de 2023 em Brasília. Na ocasião, as diretrizes da autoavaliação solicitada pela Capes ficaram bastante explícitas, bem como foram franqueadas orientações claras para que os PPGs pudessem empreender tal tarefa.

Assim, ainda no mês de novembro de 2023, foi constituída a Comissão de Autoavaliação do PPGECLLP com a participação de um representante docente, um representante discente, um egresso do PPG, um secretário e um membro externo ao PPG (comunidade).

Tal comissão, imbuída de seus propósitos, iniciou seus trabalhos em dezembro de 2023 com a elaboração de questionários enviados, no início de fevereiro de 2024, aos docentes, discentes e egressos. Esse trabalho foi incrementado com a demanda da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP, que iniciou, também em dezembro de 2023, um processo de autoavaliação. Ambos os processos de autoavaliação, incitados pela CAPES e pela USP, se interrelacionaram e possibilitaram a elaboração de um Plano Estratégico para o PPGECCLP a partir de 2025.


Formulários para autoavaliação


Autoavaliação USP

Em dezembro de 2023, a coordenação do PPGECLLP recebeu mensagem da Pró-Reitoria de Pós-graduação da USP comunicando o início de um processo de autoavaliação da própria universidade, extensivo aos seus 264 PPGs. Esse processo e seu cronograma foram apresentados nos seguintes termos:

“O processo de autoavaliação é um componente importante e estratégico para o diagnóstico e planejamento da pós-graduação.

Ao longo do primeiro semestre de 2024, a PRPG conduzirá a autoavaliação da pós-graduação, em complemento às eventuais atividades individuais que os PPGs possam conduzir. O objetivo principal é aprofundar o conhecimento sobre cada um dos 264 programas, ressaltando os pontos fortes e fracos, indicando potenciais melhorias, e estabelecer um plano de ação.

É importante destacar que a ficha de avaliação CAPES indica claramente a necessidade de os PPGs estruturarem e conduzirem processos de autoavaliação.

A autoavaliação será conduzida em cinco fases:

  1. Coleta e análise de informações dos programas. Essa fase importante será realizada entre 10/janeiro a 15/março. Serão solicitados aos programas que forneçam uma série de informações relativas à organização do programa, seu contexto de atuação, evasão, processo seletivo, processo formativo, alocação profissional dos egressos, entre outros. Serão enviados formulários online para o preenchimento pelo coordenador (ou alguém designado por ele). Os dados dos formulários serão compartilhados com todos os demais coordenadores na fase 4.
  2. Parecerista externo. Essa fase será realizada entre 20/março e 10/abril. Uma pessoa externa ao programa deverá analisar os dados enviados e emitir um parecer sintético sobre o programa.
  3. Relatoria. Essa fase será realizada entre 20/abril e 05/maio. Um membro do conselho de pós-graduação ficará responsável por relatar (sintetizar) os pareceres de uma determinada área. A relatoria é necessária para permitir que todos os 264 programas sejam analisados e que sejam destacados os pontos que merecem atenção.
  4. Workshops presenciais. Essa fase será realizada entre 15/maio e 15/junho. O objetivo principal é permitir a participação de todos os programas em uma atividade presencial para a síntese dos resultados e o planejamento futuro.
  5. Reuniões focais. Essa fase será realizada entre 15/junho e 15/julho. Caso sejam identificados pontos que mereçam detalhamento adicional, reuniões focais serão agendadas nesse período.

Na fase 1, é essencial que o programa envolva ao máximo os orientadores do programa, se possível em reuniões e debates. Entendemos que se trata de um período em que haverá uma parcela dos orientadores que não estarão na universidade. No entanto, solicitamos que seja feito o melhor possível para envolver todos no processo."

(Mensagem enviada em 19/12/23 pela PRPG da USP aos Coordenadores e Vice-coordenadores de todos os PPGs da universidade)

Sendo assim, a Coordenação do PPG mais a Comissão de Autoavaliação recém-constituída entenderam que os dois processos de autoavaliação em curso poderiam ser conduzidos de maneira articulada, uma vez que visavam a identificação de pontos positivos e negativos do Programa, bem como o encaminhamento de ações para a solução dos problemas detectados e a realização de um plano estratégico.


Relatório de autoavaliação do PPGECLLP (março de 2024)

Num esforço conjunto empreendido pela Coordenação do PPG e pela Comissão de Autoavaliação, foi elaborado um relatório sobre o PPGECLLP enviado para a Pró-Reitoria de Pós-graduação da USP em março de 2024 (em convergência com à solicitação de autoavaliação da Capes). Segue o texto:

O Programa de Pós-graduação de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (DLCV-FFLCH) articula o campo das literaturas produzidas nos países de língua oficial portuguesa e o campo da literatura comparada, desdobrando-se em 3 linhas de pesquisa: Literatura e experiência histórica nos países de Língua Portuguesa; Literatura e outras formas do saber; e Laboratórios de criação: escrita literária. Caracteriza-se pelo trabalho com referenciais teóricos específicos, voltados para a problematização dos processos coloniais e suas consequências, e pela investigação de objetos literários produzidos ao sul global e vinculados a circuitos culturais emergentes, de modo a contribuir para a localização e a legitimação de fenômenos literários e estéticos em processo de conformação. O estudo das literaturas africanas de língua portuguesa, da literatura negra brasileira, da literatura endereçada a crianças e jovens, bem como os estudos interdisciplinares, têm destaque nos trabalhos desenvolvidas no âmbito do PPGECLLP, historicamente pautados pela consideração dos marcadores sociais da diferença. Nesse sentido, além das reflexões atinentes à relação literatura/classe/nacionalidade, adensam-se as especulações voltadas às questões de gênero/sexualidade; raça-etnia; diálogos interartes; e, mais recentemente, o desenvolvimento de pesquisas no âmbito da escrita literária.

Uma decorrência importante da produção intelectual do PPG é a publicação de 3 revistas: a Revista Via Atlântica, de reconhecimento internacional (https://www.revistas.usp.br/viaatlantica - Qualis A4); a Revista Crioula, voltada à veiculação da produção intelectual discente (https://www.revistas.usp.br/crioula - Qualis A4); e a Revista Interartes, especializada em temas das literaturas infantil e juvenil (https://www.revistas.usp.br/literartes - Qualis B2).

O PPGECLLP possui, atualmente, cerca de 90 alunos e alunas (em sua maioria, professores/as da rede pública e particular de ensino) e seu corpo docente é composto por 20 pessoas. Desse grupo, 5 estão aposentadas, 2 são oriundas de outra unidade da USP (ECA) e 4 são oriundas de outras universidades (UNIFESP, FATEC, Universidade de Lisboa). Se, por um lado, tal configuração favorece a diversidade de experiências e perspectivas acadêmicas e institucionais, de outro concentra as atividades de gestão do PPG (nomeadamente a coordenação, mas não só) em poucas pessoas, o que gera uma sobrecarga de trabalho considerável.

Do ponto de vista da internacionalização, o PPG mantém 3 convênios internacionais: com a Università degli studi Internazionali di Roma – UNINT; com a Universidade Jean Piaget (Cabo Verde) e com a Universidade de Cabo Verde. Diversos docentes do PPG participam de projetos internacionais, tais como “Afropeans-Port: escritas afropeias em Portugal”, em parceria com a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; “Fissuras na colonialidade de gênero: representações de gênero, afeto e sexualidade pré-coloniais no alvorecer do Império colonial português”, financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia (Portugal); “Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português”, financiado pelo CHAM - Centro de Humanidades - Universidade Nova de Lisboa & FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia (Portugal); e “Literatura de Mulheres: memórias, periferias e resistências no Atlântico Luso-Afro-Brasileiro”, também financiado pela FTC - Fundação para a Ciência e Tecnologia (Portugal).

O PPGECLLP conta com uma Comissão de Autoavaliação, constituída nos moldes preconizados pela CAPES, que já identificou diversos aspectos para melhoria do Programa. Nesse sentido, temos trabalhado: 1. no incremento e atualização do nosso site (https://estudoscomparados.fflch.usp.br/ ); 2. na aproximação com egressos/as, através de diferentes ações (descritas no próximo campo); 3. no fortalecimento das linhas de pesquisa, com ênfase na linha “Laboratórios de criação: escrita literária”, através da promoção de eventos específicos; 4. na adoção de políticas afirmativas nos processos de seleção de candidatos/as e atribuição de bolsas; 5. no incentivo ao intercâmbio discente e docente com universidades nacionais e estrangeiras, com a criação de redes de pesquisa.

A constatação de um quadro geral de adoecimentos (sobretudo psíquicos) de docentes, discentes e seus familiares tem levado o grupo a pensar na importância da criação de espaços de acolhimento e encaminhamento das pessoas que compõem a comunidade do PPG. Trata-se de uma ação desafiadora, inclusive porque a própria Universidade ainda está se organizando (especialmente através da PRIP) para ações dessa natureza.

Ademais, os desafios para a manutenção e o aprimoramento do trabalho formativo e das pesquisas desenvolvidas no âmbito do PPGECLLP requerem prioritariamente: 1. a contratação de novos funcionários (hoje um único funcionário é responsável por 6 Programas no DLCV); 2. a contratação de novos docentes (especialmente das disciplinas de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, Literaturas Africanas e Literaturas Infantil e Juvenil); 3. O incremento de bolsas de estudos para os discentes.

Por fim, vale dizer que o PPGECLLP, nota 5 nas 3 últimas avaliações da Capes, iniciou discussões acerca da possibilidade de fusão com outro PPG. No horizonte, está uma articulação com o PPG de Literatura Portuguesa, do mesmo Departamento, tendo em vista sua afinidade com o perfil acadêmico do nosso Programa.


Relatórios de pareceristas externos ao PPGECLLP

Conforme solicitado pela PRPG da USP, dois docentes externos ao PPGECLLP realizaram pareceres a partir do Relatório elaborado em março de 2024. Seguem os textos:

Parecerista 1, da Universidade de São Paulo

Prof. Dr. Marcelo Pen (PPG Teoria Literária e Literatura Comparada – FFLCH-USP)

Conjugando as áreas dos estudos comparatistas com a das literaturas de língua portuguesa, o Programa de Estudos Comparados de Língua Portuguesa (PPGECLLP – DLCV – FFLCH) oferece formação e conduz pesquisa norteadas pela atenção, entre outros aspectos, com os processos coloniais, as literaturas periféricas e emergentes, bem como com os estudos interdisciplinares que problematizam as diferenças de classe, gênero/sexualidade, nacionalidade, raça-etnia. Também, nos últimos anos, vem amiudando sua investigação no campo da escrita criativa. Grande parte dos resultados da pesquisa é divulgado em três publicações de reconhecimento internacional e que figuram nos estratos superiores Qualis-Capes, incluindo uma voltada para o público discente. Com cerca de 90 alunos, o Programa conta com três convênios internacionais e participação do corpo docente em projetos com instituições de ensino estrangeira, com destaque para as sediadas em Portugal. Baseando-se nas conclusões de sua Comissão de Autoavaliação, o PPGECLLP pretende, nos próximos anos, investir na atualização do site; no fortalecimento das linhas de pesquisa, em especial na que envolve os laboratórios de escrita literária; na adoção de políticas afirmativas na seleção de ingresso e de distribuição de bolsas; e também no incentivo do intercâmbio discente e docente com IE nacionais e do exterior. Tais objetivos são factíveis de serem alcançados, embora o próprio Programa aponte algumas dificuldades em função do fato de parte de seus membros ser formada por docentes aposentados e/ou pertencentes a outras IEs, incluindo estrangeira. Essa natureza acarreta pesada demanda administrativa para os membros radicados na FFLCH. Assim, para garantir a continuidade de sua proeminência, consultas estão sendo conduzidas no sentido de possível fusão estratégica com o Programa de Literatura Portuguesa, da mesma faculdade. Com respeito a seus egressos (que exibem protagonismo social e profissional, além de aderência ao perfil e à missão do Programa), o PPGECLLP apresenta estratégias eficientes para não apenas garantir o acompanhamento adequado, mas também para envolvê-los de forma produtiva nas iniciativas do Programa. Entre as ações podemos citar convites para publicação e para participação em bancas e eventos, grupos de pesquisa e em atividades de extensão. Vale acrescentar, ainda, que, com discentes em sua maioria oriundos do ensino público e particular, a formação oferecida pelo Programa cumpre importante papel no sentido de estimular a excelência e a consciência crítica de seus egressos para a atuação nos campos do ensino, da pesquisa e de diversas atividades de extensão Por tudo isso, a despeito das reais dificuldades enfrentadas também em função da pandemia de Covid-19, é preciso concluir enfatizando que o Programa vem se destacando pela qualidade da formação, seriedade da pesquisa, atuação atenta para os problemas sociais, não descuidando do cuidado com estratégias e metas futuras, adequadamente elaboradas e factíveis de serem realizadas.

Parecerista 2, externo à Universidade de São Paulo

Profa. Dra. Helena Bonito (Universidade Federal do Pará)

O Programa Estudos Comparados de Literatura de Língua Portuguesa (LCLL), instalado em 1994, é um dos mais recentes programas da área de Letras na USP. Transcrevo parte de seus objetivos, conforme registros na Plataforma Sucupira: “formar pesquisadores capazes de produzir conhecimentos desierarquizados e inovadores sobre as literaturas de países de língua portuguesa e de atuar em diversos setores educacionais, científicos e culturais, interferindo positivamente em diferentes contextos sociais”; promover a “revisão dos estudos literários tendo em vista sua perspectiva inclusiva tanto pelo estudo de obras pertencentes a sistemas marginalizados (nacionais, regionais e culturais), quanto pelo privilégio concedido, nas pesquisas que em seu âmbito se desenvolveram, cuja autoria é localizada em grupos tradicionalmente marginais (mulheres, negros, não-heteronormativos, não-europeus, não-hegemônicos), e a atenção ao consumidor/fruidor/leitor dessa produção (marginal e periférico)”. O Plano Estratégico (Informado pelo PPG) acerta ao reiterar tais propósitos, ou seja, investigar a literatura vinculada às camadas socioculturais emergentes, com vistas a contribuir para a localização e a legitimação de fenômenos literários e estéticos que nelas se originam, e envolver em especial questões de gênero, etnia e diálogos interartes. Para tanto, o Plano relata, dentre as ações prioritárias em andamento, a aproximação com egressos(as), fortemente incentivada pelas instâncias de avaliação, e a adoção de políticas afirmativas. As ações prioritárias estão sendo implementadas pela Comissão de Autoavaliação, constituída nos moldes preconizados pela CAPES. Esse é um resultado parcial retomado no Plano Estratégico, do que se ressalvou anteriormente na Plataforma Sucupira, quanto à necessidade de redimensionamento das numerosas comissões (Comissão de Avaliação; Comissão Editorial; Comissão de Eventos; Comissão de Seleção e Bolsas; e Comissão do Site), algumas delas sobrecarregadas, outras semiesvaziadas. A partir da existência da Comissão de Autoavaliação, pode-se depreender que um rearranjo mais completo das comissões esteja em andamento.
Um ponto crucial é o da formação de egressos para se tornarem “protagonistas no espaço social, promovendo o ensino, a pesquisa e a divulgação das literaturas e culturas de língua portuguesa”, capazes de discutir e problematizar as múltiplas formas de discriminação presentes em nossa sociedade. Quanto ao preparo proporcionado aos egressos, mencionam-se iniciativas como: incentivo à participação em bancas, publicações, trabalhos técnicos, apresentações em eventos etc. Tais ações são essenciais para a produtividade e relevância do programa, mostrando-se adequadas ao bom desempenho acadêmico em que espera suscitar reflexões e ações voltadas para uma parcela de população emergente em um contexto de discriminação e marginalização. Todavia, em princípio, tais ações não são suficientes como estratégias para o alcance dos objetivos no “espaço social”, para além dos muros da vida acadêmica. A questão é complexa: por um lado, cumpre decidir se os estudos literários devem pender tão fortemente para componentes ideológicos, a ponto de deixar os componentes estéticos quase imperceptíveis, em plano secundário. Por outro lado, talvez a estrutura da pós-graduação não esteja apta a viabilizar ações efetivas extramuros da universidade. A superação desses impasses exigirá constante atenção e condições propícias, situadas para além do âmbito de um único ou de poucos programas. Tais ponderações não significam ausência do alinhamento das disciplinas, dos grupos e dos produtos (teses, dissertações, artigos, livros e capítulos, apresentações em eventos) em relação à visão crítica das desigualdades socioeconômicas e raciais, dentre outras. O texto da Plataforma Sucupira ressalta bons resultados nesse aspecto, ainda que em número reduzido. Vale, portanto, promover o direcionamento (possível) de produções discentes (e, por que não, docentes?) no mesmo sentido. Para concluir, observo que, a despeito da produção docente e discente ainda se revelarem abaixo do esperado, sobretudo para um programa que almeja melhorar sua qualificação no próximo quadriênio, e de outras questões circunstanciais (número reduzido de funcionários, aposentadorias, adoecimentos etc.) o Programa Estudos Comparados de Literatura de Língua Portuguesa (LCLL) está em boa rota. A hipótese apenas esboçada de possível fusão com outro programa da FFLCH deve ser vista com cautela, sob pena de se diluírem as especificidades deste programa.


Análise dos Formulários/Resultado Workshop

No segundo semestre de 2024, realizamos um workshop com a participação de docentes, discentes, egressos e funcionários administrativos, com o objetivo de divulgar e analisar o material elaborado pela Comissão de Autoavaliação, com base nas respostas aos formulários preenchidos pelas diferentes categorias (docentes, discentes e egressos). Para garantir uma maior participação e atender à demanda dos estudantes, o evento, embora presencial, foi transmitido ao vivo pela plataforma google meet, permitindo a inclusão daqueles que estavam fora da cidade de São Paulo.

Os resultados das pesquisas aplicadas aos estudantes e docentes evidenciam vários pontos fortes do PPGECLLP, destacando-se a diversidade das linhas de pesquisa e a qualificação do corpo docente. Também são valorizados o conjunto de disciplinas oferecidas, a disponibilidade e o constante diálogo com os orientadores, o engajamento dos bolsistas em eventos acadêmicos tanto dentro quanto fora do PPGECLLP, além da percepção positiva dos discentes sobre sua participação na produção acadêmica do Programa. Outro aspecto positivo foi a produção e publicação na Revista Crioula, bem como a aprovação do atendimento prestado pela secretaria. De acordo com os indicadores de pesquisa aplicados aos docentes, o conjunto de disciplinas ofertadas pelo PPGECLLP é constantemente atualizado, possui alta qualidade e um conteúdo aprofundado, atendendo bem às necessidades dos alunos.


Fragilidades Identificadas

No entanto, algumas fragilidades foram apontadas, especialmente no que se refere às iniciativas de internacionalização. Embora o PPG tenha dedicado maior atenção a esse aspecto no último quadriênio, os resultados ainda não alcançam a excelência esperada. A pesquisa revelou que, apesar do reconhecimento de avanços, persiste um percentual significativo de respostas negativas, as opções "ruim" e "nada a declarar" não são desprezíveis, o que sugere a necessidade de reestruturar as ações nessa área.

Outro ponto de atenção são as verbas destinadas a atividades acadêmicas nacionais e internacionais, que, embora consideradas boas por parte dos respondentes, receberam uma expressiva quantidade de respostas negativas ou neutras. Isso indica uma lacuna a ser explorada, principalmente no que diz respeito à ampliação dos recursos financeiros para esses projetos.


Oportunidades e Reforços Necessários

Quanto às oportunidades, a avaliação da receptividade, acolhimento e disseminação de informações oscilou entre "bom" e "excelente", mas com a necessidade de reforçar a comunicação e o suporte ao corpo discente. As avaliações dos discentes sobre a disciplina obrigatória de Estudos Comparados foram majoritariamente positivas, com respostas entre "bom" e "excelente". No entanto, os docentes estavam divididos sobre a necessidade de sua criação como disciplina básica, embora a avaliação conjunta das duas categorias indique uma tendência favorável à sua implementação.

Outro aspecto que necessita de atenção é o site do PPGECLLP, que, enquanto avaliado positivamente por parte dos docentes, foi considerado passível de aprimoramento pelos discentes, especialmente no que diz respeito à divulgação das ações do Programa e ao acesso em diferentes idiomas.

A produção acadêmica e a participação dos discentes, por sua vez, foram majoritariamente avaliadas como boas ou excelentes por docentes e discentes, o que indica um alto nível de envolvimento e engajamento no desenvolvimento de pesquisas e atividades acadêmicas, levando-se em consideração o suporte em vigência.


Iniciativas de Diversidade e Inclusão

As ações de diversidade e inclusão também foram avaliadas de forma positiva tanto pelos discentes quanto pelos docentes, com a maioria considerando-as boas ou excelentes. No entanto, os discentes sugerem que novas iniciativas devem ser adotadas, o que reforça a necessidade de continuidade e aprimoramento dessas ações.


Desafios a superar

Em relação aos desafios enfrentados pelos estudantes, 41,8% afirmaram não possuir bolsa de estudos, e 56,4% dos discentes consideraram sua disponibilidade de tempo para o desenvolvimento da pesquisa apenas "boa". Esses dados apontam para uma necessidade urgente de ampliação das bolsas e recursos destinados à pesquisa, permitindo que os estudantes possam se dedicar exclusivamente às suas atividades acadêmicas. Além disso, é fundamental estimular a participação dos discentes nas comissões do Programa, da FFLCH e da própria USP, de modo a fortalecer o envolvimento da comunidade acadêmica na gestão e no desenvolvimento do PPGECLLP.


Perspectiva Avaliativa Interna e Externa

As iniciativas de avaliação, que, até o quadriênio anterior, concentrava-se na perspectiva interna, no atual período, o PPGECLLP reconhece a importância de incorporar a percepção externa ao processo avaliativo, vide o parecer sobre o Programa de pesquisadores eternos. Ainda assim, propõe-se para o próximo quadriênio, a criação de uma comissão externa de avaliação, composta por docentes de destacada atuação nacional e internacional, que compartilham as linhas de pesquisa do PPGECLLP de modo a proporcionar uma análise mais ampla e diversificada, contribuindo para o fortalecimento e a melhoria contínua do Programa.


Compromisso com a melhoria contínua

Com base nos resultados obtidos por meio dos processos e instrumentos de autoavaliação, tanto internos quanto externos, a gestão do PPGECLLP, em conjunto com docentes, discentes e funcionários técnico-administrativos, está comprometida com a implementação de ações voltadas à melhoria constante da qualidade do Programa. Prezando pela transparência, os resultados dos questionários de avaliação, realizados com docentes, discentes e egressos, são divulgados à comunidade acadêmica e ao público em geral por meio do site do PPGECLLP, ficando disponíveis para consulta a qualquer momento.


Egressos

Como apontado, o PPGECLLP, pela continuidade do seu percurso histórico e pela renovação das pesquisas nele desenvolvidas, constitui-se em um centro de excelência de caráter interdisciplinar no estudo integrado e comparativo das Literaturas de Língua Portuguesa nos contextos sócio-político-culturais dos países de língua portuguesa.

Essa perspectiva permite considerar a produção de cada região em suas especificidades e na dinâmica de suas relações. Fundamentando-se num quadro teórico-metodológico comparativo e interdisciplinar, as pesquisas transitam pelos campos dos estudos literários, contemplando as correlações dessas áreas com as Ciências Sociais e Humanas e com outras artes.

Quando de sua criação, em 1994, o Programa constituiu-se com a participação de docentes cujas pesquisas já eram referência nas suas áreas de atuação. Desde então, vem atraindo outros pesquisadores interessados em investigar as trocas culturais entre povos que compartilham a mesma língua, nas suas respectivas especificidades, e uma herança histórica marcada, em diferentes tempos, pelo colonialismo português.

Nesse sentido, tendo como base as literaturas de língua portuguesa e suas potencialidades interdisciplinares, o PPGECLLP constitui-se cada vez mais como um Programa em que as relações entre literatura, história e vida social foram se consolidando sistematicamente. Sem nunca perder de vista seus propósitos junto ao ensino, pesquisa e extensão, e a partir de suas pesquisas realizadas, foram se revelando, na dinâmica histórica e cotidiana do PPGECLLP, as possibilidades para um sistemático contato com parte significativa de seus egressos, uma vez que tais pesquisas realizadas junto ao PPGECLLP se desenvolvem, predominantemente, no âmbito de salas de aulas (desde o Ensino Básico até às IES do país e, vale dizer, do exterior também). Tais dados são verificáveis na medida em que é possível acompanhar desde a USP, os trabalhos desenvolvidos na esfera das literaturas de língua portuguesa.

E, no sentido de manter, de algumas formas, o contato com seus egressos, o Programa vem desenvolvendo, ao longo dos últimos anos, um projeto para a constante atualização de seus dados. Tal levantamento revela a inserção dos egressos do PPGECLLP em IES públicas e privadas, coordenando ou participando efetivamente de grupos de pesquisa nacionais e internacionais, alguns exercendo, inclusive, cargos administrativos, além de atuarem como professores de ensino básico da rede pública e particular, indicando a efetiva atuação na formação docente e o grande impacto no que se refere à inserção educacional e social. Há ainda alguns egressos do Programa que atuam em Instituições de Ensino Superior em países do continente africano, o que indica sua inserção e atuação na realidade de outros países de língua portuguesa. 

As ações para que os egressos venham se mantendo, de alguma forma, próximos ao PPG se confirmam, por exemplo, no trabalho realizado pela Coordenação e seus docentes no contínuo incentivo à participação em Bancas Examinadoras, na publicação acadêmica, na participação em eventos e grupos de pesquisa, além de atuarem no oferecimento de cursos de extensão universitária. Vale destacar que os três periódicos vinculados ao Programa, a revista Via Atlântica, a revista Crioula e a revista Literartes, são editadas em conjunto com discentes e docentes do PPG, além de contar com a participação de egressos, que contribuem com artigos, pareces e organização de dossiês.

É esperado que o egresso seja um indivíduo preparado para:

- contribuir com o ensino superior e com a pesquisa no que concerne aos estudos comparativos de Literaturas de Língua Portuguesa;

- atuar, por meio de sua inserção em instituições de ensino e pesquisa públicas e particulares, nacionais e internacionais, na promoção da língua portuguesa em âmbito global;

- ser um profissional criativo, que procure soluções aos problemas teóricos e práticos do cotidiano, tendo em vista uma visão de mundo que aborde a realidade em sua historicidade, problematizando e questionando sempre; 

- ser um sujeito agente e transformador na sociedade no que se refere ao trabalho com as culturas de língua portuguesa.

O Programa tem como objetivo formar egressos que atuem como protagonistas na sociedade, promovendo o estudo das literaturas e culturas de língua portuguesa, e debatendo as diversas formas de discriminação presentes na realidade de uma sociedade pluricultural como a brasileira.

Nesse sentido, o desempenho de egressos é aferido por produção acadêmica, participação em atividades acadêmicas junto ao Programa e inserção no mercado de trabalho. O principal desafio reside mesmo na forma da coleta dessa produção com o acompanhamento mais efetivo dessa categoria: a suspensão dos e-mails USP assim que os alunos finalizam suas pesquisas tem sido um fator de impacto negativo para o contato.

Ainda assim, o PPGECLLP esforça-se para divulgar as ações do PPGECLLP; além de convites específicos para a participação em eventos, publicações em conjunto, pareceres ad hoc, além das bancas de conclusão quando já doutores. 

De acordo com o parecer da última avaliação quadrienal da CAPES, 2017-2020, destaca-se o seguinte: “Fica evidente que os egressos do Programa têm protagonismo, promovendo o estudo das literaturas e culturas de língua portuguesa” e que “o Programa apresenta evidências claras de que 100% dos egressos titulados destacados apresentam destino, atuação e impacto relevantes e significativos relativamente à missão e perfil do Programa. Por fim, cabe destacar que o Relatório fartamente apresenta informações relativas aos egressos titulados pelo Programa, os destaques recebidos, a atuação que têm desenvolvido e o impacto que têm. Os egressos do Programa estão atuando como docentes pesquisadores em universidades do Brasil e estrangeiras”.

Vale ainda observar, que o desempenho de egressos é aferido anualmente através de preenchimento de formulários que ajudam o PPGECLLPtanto no acompanhamento da produção quanto na inserção dos mesmos no mercado de trabalho, pontos que também foram destacados no último relatório Capes 2017-2020: “Qualidade da produção intelectual de discentes e egressos” e ao “Destino, atuação e avaliação de egressos do programa em relação à formação recebida”, o PPGECLLP recebeu “Muito Bom” em sua avaliação.

Assim, o PPG pretende criar, no próximo quadriênio, uma Comissão para “Acompanhamento Discente e de Egressos”, conforme indicado no último relatório CAPES. Tal comissão terá como objetivo um melhor acompanhamento dos egressos e uma maior inserção dos egressos nas atividades do PPGECLLP.

No que diz respeito às estratégias para a atração de alunos, os PPGECLLP da USP vêm apontando, de um modo geral, um certo decréscimo em relação à procura pela titulação na pós-graduação, uma vez que a pós-graduação stricto sensu não é mais tão atraente como alternativa de formação profissional e mercado de trabalho, dados que apontam para uma esfera social mais ampliada e que escapa aos muros da Universidade. Além disso, é preciso considerar a abertura e a ampliação de PPGs por todo o país, ampliando o espectro da pós-graduação para alunos que não possuem condições de se deslocar para São Paulo. Nesse sentido, o PPGECLLP vem investindo, nos últimos anos, em suas mídias e redes sociais. E há também a criação de redes sociais específicas e relacionadas a atividades e às três revistas do PPGECLLP, além das Plataformas online da USP que potencializaram os cursos de extensão com um público bastante diversificado e de muitas regiões do país, bem como, do exterior.

A evasão no último quadriênio foi impactada pela pandemia, que afetou profundamente a sociedade brasileira e, consequentemente, as universidades. Para amenizar o impacto na pós-graduação, foram adotadas medidas como a extensão de prazos, maior acompanhamento dos orientandos pelos docentes, reuniões remotas de acompanhamento e encaminhamentos para apoio psicológico. Essas ações continuam a fazer parte da abordagem histórica do PPGECLLP no cuidado com seus alunos.

A partir de 2023, embora ainda se façam sentir reflexos importantes do processo pandêmico, é possível perceber que o ritmo das atividades e os prazos voltaram ao padrão anterior. Isso demonstra que as ações do PPGECLLP foram eficazes, tanto no que se refere à evasão quanto no tempo médio de conclusão.


Planejamento estratégico do PPGECLLP

A criação, em finais de 2016, pela Administração Universitária da USP, de um novo sistema de avaliação, baseado no desenvolvimento do que a universidade denomina de “projetos acadêmicos”, estabelece um novo patamar de planejamento para as atividades docentes, dos seus departamentos, programas e unidades. Os projetos definidos neste escopo devem atender a uma relação intrínseca entre as atividades fim (docência, pesquisa e extensão) e as atividades-meio (estratégias facilitadoras das ações científicas antes descritas). O projeto acadêmico é um plano de ações no qual o docente, o departamento e a unidade definem objetivos e metas para os próximos cinco anos. Esses projetos são desenvolvidos em três etapas encadeadas. Na primeira etapa, as diferentes unidades da USP (faculdades, museus e institutos) elaboram seu projeto acadêmico institucional. Uma vez aprovado pelos colegiados da unidade por uma comissão específica da USP (Comissão de Atividades Acadêmicas), na segunda etapa os departamentos de cada unidade elaboram seus respectivos projetos com base nas diretrizes institucionais das unidades de que fazem parte, instância nas quais se inserem os PPG, via Comissão de Pós-Graduação. Por fim, na terceira etapa, cada professor elabora seu projeto acadêmico individual.

O planejamento estratégico – ainda em fase de aprimoramento – do PPGECLLP está intrinsicamente ligado às diretrizes definidas pelo projeto acadêmico do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas que, por sua vez, segue as diretrizes da FFLCH. O referido plano de metas tem por objetivo primevo a requalificação do programa diante dos novos desafios, tanto institucionais quanto em relação às agências de fomento, assim como concernentes ao novo perfil de aluno, de docência e de pesquisas que vem se desenhando na última década. Nesse sentido, as estratégias futuras se baseiam, sim, na história sedimentada deste PPG, como também na percepção de que é preciso atualizar perspectivas de forma a melhorar sua posição no quadro classificatório dos PPG brasileiros, lançando mão, para tanto, de perspectivas inovadoras que relacionam a prática docente, o campo de pesquisa e ações institucionais de impacto. 

Assim, pretende-se:

  1. implementar o diagnóstico do PPGECLLP, com a identificação e discussão dos pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e pontos de fratura que afetam o desenvolvimento do programa;
  2. discussão acerca da qualificação do PPGECLLP em termos de conteúdos veiculados, formato das disciplinas, perfil de egresso, linhas de pesquisa em face da missão do programa;
  3. implantação do novo regulamento do programa, de forma a incorporar as inovações propostas pelo planejamento estratégico da FFLCH e da USP;
  4. consolidar a fusão dos PPGECLLP e PPGLP

Nesse sentido, pautando-se em princípios de base, como a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e a percepção de que os estudos que desenvolve detém, sempre e em algum nível, uma perspectiva transformadora, o PPGECLLP pretende, ainda,

  1. fomentar a criação de projetos institucionais que financiem bolsas de estudos para seus discentes brasileiros e buscar mecanismos que proporcionem o aumento de alunos de IES estrangeiras;
  2. auxiliar os docentes e pesquisadores de pós-doc na composição de projetos inovadores e relevantes do ponto de vista científico;
  3. sedimentar as linhas de pesquisa, severamente prejudicadas pelas aposentadorias, pela incorporação de novos orientadores permanentes, em particular os pesquisadores em nível de pós-doutorado;
  4. avaliar o nível de especificidade de seus estudos em contraponto com as áreas do saber com as quais mantém relação;
  5. implementar aditivos específicos aos convênios firmados com IES estrangeiras, de forma a estabelecer, no próximo quadriênio, pelo menos um acordo de dupla titulação e outras parcerias para cotutela;
  6. prospectar parcerias governamentais, em particular com instituições dos continentes africano, asiático e oceânico;
  7. implementar disciplinas em língua estrangeira de forma a retomar a atração de discentes oriundos de instituições universitárias do exterior;
  8. fomentar a mobilidade e o intercâmbio de docentes e discentes, valendo-se dos programas de bolsas institucionais e/ou financiadas por agências de fomento;
  9. credenciar docentes estrangeiros para o oferecimento de disciplinas on line;
  10. estabelecer parcerias com IES brasileiras e do exterior de forma a facilitar o reconhecimento e o aproveitamento de disciplinas cursadas de maneira remota pelos discentes do PPG;

Dar continuidade às tarefas de políticas de diversidade, de cotas étnico-raciais e socioeconômicas, bem como a de inclusão de portadores de necessidades especiais, de forma a não só incentivar a presença desses atores sociais no programa, como também para tornar coerente os estudos desenvolvidos no PPG às suas práticas políticas e culturais.